sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ontem, eu me afastei de tudo, fiquei ouvindo música. Pra ser mais exata, uma só. E memórias me passaram à cabeça. Boas, médias, e ruins. Mas teve uma que não passou; ela permaneceu, ali, na minha frente, como se fosse real. Eram as suas lembranças. Por um momento, assim do nada, eu me lembrei de você. E senti uma falta enorme. Uma saudade depois de meses de despedida. Algo que não deveria ter acontecido. Aquela música tocando, aquelas lembranças… só poderiam resultar em lágrimas. E foi o que aconteceu. Comecei a chorar, lembrando de você, lembrando de nós. Lembrando de um passado que não vai mais voltar. E eu reli o texto que escrevi pra ti. Aquilo só piorou tudo. Mas por que isso, do nada? Não sei, mas foi algo passageiro. E ontem, eu senti a sua falta. Mas, bem, foi só ontem.
Hoje eu o vi. Você estava lindo, como sempre. Que vontade de correr e te abraçar, mas eu decidi que era melhor não. Fazia tempo que a gente não se falava, muito menos se via. Pra ser mais específica, desde o dia em que brigamos por causa do que eu falei sobre a sua namorada. Não é que eu quisesse falar mal dela, é que que eu acho que você é demais pra ela. Mas bem, depois daquele dia, você sumiu. E eu não procurei também. Mas eu sentia a sua ausência aqui dentro. E com a distância, eu fui “esquecendo”… até que me vi com outro garoto. Querido, fofo, lindo. Mas ontem, quando eu te vi, algo mexeu aqui dentro. Foi como se eu não tivesse esquecido. Como se o sofrimento não fosse o suficiente pra esquecê-lo. E eu me pego pensando em você, assim do nada. Mesmo eu estando com outro, é você quem predomina os meus pensamentos. Eu sinto tanta a sua falta, e dói tanto lembrar que você não está aqui comigo. Dói lembrar que você disse que jamais me abandonaria. E ontem, eu só te vi. Não tive coragem de ir falar com você. Com que cara eu chegaria? Sobre o que conversaríamos? Não, foi melhor eu ter ficado só olhando. Que vontade de procurar você no msn e começar a conversar. Porém eu me lembro que exclui você, pra tentar esquecer. Não adiantou muito, eu tenho o seu e-mail na minha cabeça. Quando eu te vi ontem, eu percebi que você cortou o cabelo, e mudou a cor do piercing. Ficou ainda mais lindo. Notei que você ficou um pouco surpreso quando meu viu. Eu mudei muito né? Eu também vi que me olhava de pouco em pouco, e aquilo apertava o meu peito. Parecia que por alguns segundos, você sentia a minha falta. Mas ninguém se manifestava. Nem um oi, nem um sorriso. Nada. Apenas olhares.

Hoje, depois de tanto tempo, aqui estou eu te adicionando de novo. Eu custei a vir, precisei ouvir muitos conselhos, mas estou eu aqui. Não sei direito o que te falar. Confesso que estou com um pouco de medo. Do que você pode falar, de piorar a nossa situação, de você não me aceitar. Mas cansei de ler os históricos, decidi renovar nossas conversas. Eu preciso te dizer que sinto tua falta. Que ninguém ocupou o seu lugar. Que mesmo que você não voltei, pelo menos saiba o que eu sinto. Eu lembro das nossa conversas, das suas palavras, do seu sorriso, do seu abraço, do seu perfume. Eu sinto falta do seu toque, das suas mensagens, das suas brincadeiras. Mesmo que o tempo tenha passado, foi sempre mentira quando eu dizia que tinha te esquecido. E toda vez que eu dizia “eu odeio ele”, na verdade eu queria dizer “por que ele não está aqui? eu o amo”. Só eu sei o quanto sofri procurando em outro alguém o brilho do seu olhar. A dor que era deitar na cama, e lembrar de você; longe de mim. Viver momentos perfeitos, até abrir os olhos. Passar o dia com lágrimas no olhos, e ausência no coração. Cansei de esperar, sem tomar uma atitude. Por isso eu vim. Mesmo que isso não mude nada, eu vim. Queria que você ouvisse tudo que eu tenho pra te falar. Não precisa aceitar, só ouça. E pense. Pense que não é fácil pra mim estar aqui, te falando tudo isso. Eu precisei tomar muita coragem, passar dias pensando se deveria ou não. E eu vim, com o coração na mão, disposta a lhe entrega-lo. Pela segunda vez.

domingo, 28 de agosto de 2011

quem é você?

Quem é você? Me parece tão familiar, mas eu não consigo me lembrar quem é. Espere, não fale, me deixe puxar na memória... Ah, claro, é você. Como eu pude esquecer justamente de você? Esquecer daquele que me deu a sensação de felicidade por um determinado tempo? Daquele que falou aquelas coisas tão lindas que de vez em quanto eu me pego relendo? Como pude esquecer aquele que prometeu estar pra sempre comigo? Daquele que fez mil e uma promessas? E que não cumpriu nenhuma delas? Daquele que me trocou por outra, e que depois foi embora sem se despedir? Esquecer justo aquele que mais me fez chorar, mais me fez sofrer? Aquele a qual eu escrevi milhares de textos pensando? Esquecer o motivo das minhas noites em claro, das minhas lágrimas cristalizadas, das minhas orações diárias? Esquecer o personagem principal dos meus sonhos, dos diálogos na minha cabeça? Como pude esquecer? Você sabia que a cicatriz continua dentro do meu peito? Pois é, mas ela não dói mais. Parou de doer exatamente no momento em que eu te esqueci. Por isso não me lembrei de você agora. Eu rasguei a página em que você fazia parte. O livro ficou meio sem sentido, faltando uma parte, mas pelo menos não dói mais. Mas afinal, porque você está aqui? Não deu certo com ela? Só te digo uma coisa: sinto muito. Eu me proíbo de escrever seu nome novamente. Me proíbo de sofrer de novo pelo mesmo motivo. Pode ir embora, não precisa se despedir, já que você não fez isso uma vez, e muito menos peça pra ficar. Não se meta no meu presente, ele está perfeito sem você. Ah, mas antes de ir, lembra quando eu disse que não viveria sem você? Eu estava errada, completamente errada. Você não era minha vida, você só era algo que me fazia bem, mas que se foi. Algo que eu aprendi a viver sem. Mas chega, vá embora agora. E vá logo, antes que a minha crise de amnésia resolva partir antes, e eu lembre quem é você.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

sinto sua falta

“Eu sinto a sua falta” é a frase que meu coração mais grita. O seu cheiro ainda está nas minhas roupas, e ao fechar os olhos eu sinto o seu abraço. Você me faz falta, e eu só percebi isso depois que você se foi. Eu queria tanto que você voltasse, e só o meu travesseiro sabe o quanto. Por mais que eu negue, meu coração sabe que todas as noites você me vem à mente. Você não vai voltar, eu não tenho como te trazer de volta. Essas são as consequências, de um erro meu, de um erro nosso. O meu coração não está inteiro; você levou uma parte dele consigo. E eu pelo que vejo, nunca mais a terei de volta. Por que essa dor não vai embora? Ela insiste em continuar aqui comigo. O escuro se tornou o meu melhor amigo. O sono me trás pesadelos, piores mesmo do que os que eu estou vivendo. Eu relembro todos os dias aquela cena: você virando as costas e indo embora, me deixando ali sozinha, as lágrimas escorrendo, você partindo. Por que você se foi? Você me deixou mal, eu ainda estou mal. Os dias parecem meses, e o frio do inverno não me conforta. Eu tenho medo, medo de não conseguir seguir em frente. Tudo me causa dor, tudo me lembra você. E eu me pergunto: você realmente me amava? Eu não sei, e talvez nunca saiba. Me diga uma coisa: você, alguma vez ao dia, pensa em mim? Sorri quando falam o meu nome? Eu só queria ouvir uma resposta. Eu só queria sentir o seu abraço pela ultima vez. Eu só queria te sentir por um instante. Mas isso agora só é possível nos meus sonhos. e no final de cada um deles, logo ao acordar, meu coração soltará um “eu sinto a sua falta”, ao ver que você não está e nem voltará para a minha vida.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ainda dói

Eu pensei que já tivesse esquecido, mas então o que aconteceu quando eu olhei pra você? Alguma coisa aqui dentro mexeu, algo que eu acreditava estar morto. Algo que não deveria mais existir. Por um momento eu me senti a pior pessoa do mundo, e aquela vontade de chorar voltou pra mim. O que estava acontecendo? Sofrer de novo… Não, não por você. Eu não quero, eu me proíbo. Eu tento aceitar que é algo passageiro. Eu sei que é. Na verdade, eu não sei. Mas por que voltou? Eu já tinha me acostumado com a sua ausência. Eu estava aceitando a realidade. Eu estava conseguindo seguir em frente, e quase voltando a ser feliz. Aí você aparece de novo e mexe com tudo? Isso é sacanagem. Como fazer pra esconder essas malditas lágrimas que insistem em aparecer nos meus olhos? Por favor, me dê uma resposta rápida. Como seguir em frente agora? Se tudo que eu quero é que você fique do meu lado? Você sabe tudo que eu preciso, você conhece os meus segredos mais profundos. Você apareceu de novo na minha vida. Dessa vez é pra ficar? Eu sei que não, mas me deixe acreditar que é. A ilusão me faz bem. De qualquer jeito vai doer no final. E a cada momento que passa eu lembro daquele beijo no fim da tarde, e isso aperta o meu peito. É nesse momento que você vira as costas e segue em frente, esquecendo que eu estou aqui. Você não sabe o quanto me custou ver isso sem gritar de dor. Uma chuva fina começa a cair, eu me ajoelho e ali continuo observando você se afastar. Minhas lágrimas se misturam com as gotas da chuva. Eu sei que nada mais pode ser feito. Só continuar ali, até a dor passar.

permanece em mim

O tempo tem passado, mas as lembranças continuam aqui. Ver as fotos que tiramos, e perceber que elas foram substituídas pelas que você tirou com ela. Saber que não é mais eu que você procura primeiramente quando entra no msn, e sim ela. Perceber que as coisas mudaram, e que o seu "eu te amo" agora é pra ela. Cair na real e ter que admitir que ela tem o meu mundo nas mãos. Falta algo aqui dentro, eu me sinto vazia. Sorrir se tornou complicado, uma coisa forçada. As músicas me lembram nós dois, aí eu vejo que não existem mais "nós". Negar que o motivo da minha tristeza é você não adianta mais, todos já perceberam. As lágrimas saem por vontade própria no silêncio da noite ao perceber que não vai mais chegar mensagens. Pra todo canto que eu olho, as lembranças vem me perturbar, me recordar os momentos que eu passei do seu lado. Do abraço que fazia eu me sentir a melhor pessoa do mundo. Agora, é a solidão que me abraça, esfregando na minha cara que nada mais é como já foi. E nem vai voltar a ser. Te ver sorrir não me faz mais sorrir, só faz doer mais. O céu azul que antes me fazia feliz ao lembrar você, hoje está nublado. Eu não tenho mais sonhado, já faz muito tempo. Desde que você se foi. Em compensação antes, eu sonhava todo dia; com você. Eu sinto falta disso. Eu sinto falta de tudo que já foi.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

o adeus final

Depois de tanta conversa, chegou a hora da despedida. A pior hora na minha opinião. Eu precisava dizer algumas coisas, mas não disse. Apenas falei "seja feliz". Quem imaginaria que meus pensamentos me trairiam nessa hora, ecoando um "com ela" no fim daquela frase. Claro, eu guardei isso dentro de mim, mas doeu. Doeu demais, mais até do que dar adeus. Saber que ele seria feliz com alguém, e esse alguém não seria eu. Um tapa na cara. Um soco no meio do estômago. E um meio sorriso na cara. Eu me fazia forte, ou pelo menos tentava. Até o momento em que eu o abracei. Foi demais, eu não aguentei. Ver tantos sentimentos indo por água abaixo. Todos os planos desperdiçados. E essa era a realidade. Ele com outra. E não havia palavras que mudassem isso. Mas parece que a ficha ainda não tinha caído direito. Eu me sentia igual. Com um espaço vazio dentro de mim, mas igual. Talvez por já ter aquela ideia de que tudo daria errado na cabeça. Pois é, enquanto todos me falavam "vai dar tudo certo" eu dizia "não, não vai". Parece que eu já sentia isso dentro de mim. Por mais que eu desejasse com todas as minhas forças que tudo desse certo, eu sabia que não daria. Depois de todos esses pensamentos, eu percebi que ainda estava nos braços dele. Eu vi que era hora de deixa-lo ir, e era a minha hora de ir pra casa abafar o choro com o travesseiro. Foi o que fiz. Sentir a sua mão largando a minha foi a pior coisa que eu já senti. Após ouvir aquele "te cuida" e responder um "você também" desejando que ele não me deixasse ir, comecei a caminhar sem olhar pra trás. Dei uns dez passos e não resisti. Olhei, e o vi seguindo seu rumo. Algo apertou aqui dentro, mas eu continuei. Engoli a vontade de sair correndo em direção a ele, abraça-lo e não largá-lo mais. A vontade de falar 'eu te amo', ah, essa eu a prendi no fundo do meu peito. Eu sabia que tinha que continuar, com ou sem ele. E aquela, bem, foi a pior despedida da minha vida.

domingo, 24 de julho de 2011

sonhos

Estou num momento meio sei lá. Carência, desespero, tristeza, alegria, dependência, tudo se mistura. E a partir disso os meus sentimentos são formados. Confuso né? Imaginem pra quem sente. Parece que eu caminho quilômetros, mas não saio do lugar. Nos sonhos eu vivo o que a realidade insiste em me negar. As palavras se tornam mudas a partir do momento em que saem da boca das pessoas. E eu continuo no mesmo lugar, lutando contra mim mesma. Quem eu sou contra quem eu deveria ser. Ou o que eu gostaria de ser. Aquele sorriso de antes sumiu. A tristeza prevalece nos olhos de quem vê. A pessoa que eu era morreu. E eu confesso, às vezes sinto saudade de mim mesma. Mas o medo, ah o medo, é o que mais vivencia em mim. Eu não sei, talvez medo das pessoas, medo das palavras, medo dos olhares, dos julgamentos, das mentiras, da insanidade. Medo de sonhar. Sim, disso mesmo que você leu. O medo sufoca os meus sonhos, invade a minha mente e me faz pensar que eu posso ficar presa neles, e não enfrentar a realidade lá fora. Que oferta tentadora. Mas eu vejo, que isso não é o certo. Mas afinal, será que alguém se importa com o certo ou o errado? Será que alguém pensa no que eu devo fazer? A pergunta que eu realmente gostaria de fazer é: será que alguém realmente se importa comigo? Mas voltemos a falar dos meus medos. Não, dos medos não. Dos sonhos. São eles que me fazem sentir o que eu sinto. Todas aquelas ilusões, aqueles diálogos que eu digo e repito conforme a minha vontade. Tudo aquilo me dá vontade de viver. De viver? Não, tudo aquilo me dá vontade de continuar lá, naquele local perfeito, vivendo a minha vida sem erros. Conforme o MEU script. E aí as dúvidas voltam a me perseguir. Eu devo continuar vivendo e esquecer os sonhos? Ou continuar sonhando e esquecer a vida? Perguntas sem respostas.
Mas e aí, vocês querem saber o que tem de tão bom nos meus sonhos? Faremos o seguinte, venham comigo, mas não tenham dúvidas, não façam perguntas, e muito menos tenham medo de viver por um momento a minha realidade inventada.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

surpresa.

Sabe, esses dias o guri que eu gosto me mandou um texto no msn. Eu o li, e que era um texto meu. Logo em seguida, ele perguntou se tinha sido eu quem o escreveu, e eu respondi que sim. Ele elogiou as palavras e eu agradeci. Ficamos em silêncio algum tempo; trinta segundos, eu acho, mas pareceu uma eternidade. Foi ele quem falou: "Desculpa, mas por que tão triste?" E agora? O que responder? Eu pensei, repensei, e cheguei a uma resposta. Expliquei que eu guardava tudo dentro de mim, chegava uma hora que eu não aguentava mais, e a minha única saída era escrever aqui. Ele pediu se podia fazer algo, mas o que faria? Eu só respondi que não tinha nada pra fazer. Eu entrei de cabeça na situação, e acabei falando sem pensar que já tinha escrito um texto pensando nele. Aí veio a pergunta: "Sério? Como?" Mas a resposta foi fácil. Falei que me apego demais as pessoas, e muito rápido; aí eu quebro a cara, e escrevo. Terminei dizendo ''e isso aconteceu''. Aí veio a parte mais surpreendente da conversa. Uma confissão da parte dele. "Sabe...vou ser sincero, eu queria ficar mais e mais vezes contigo, por que eu curti fica contigo sabe.. é que minha timidez é enorme, não deveria ser assim, parece que eu tenho 5 anos. Desculpa" Exatamente assim. Imagine a minha reação. Todos os sonhos, as esperanças, tudo voltou. E eu não quero que vá embora dessa vez. Nunca mais

sábado, 11 de junho de 2011

não volte.

A tristeza bateu de imediato, não sei, não estou bem. Acho que eu caí no precipício. Estou sem reação, e a atenção não existe mais. As palavras entram por um ouvido e saem pelo outro. Parece que não tenho mais motivos pra sorrir. A culpa é dele. Ou melhor, a culpa é minha, que fui idiota de crer que daria certo e eu sairia ilesa disso. Idiota de passar noites acordadas imaginando futuros impossíveis. Agora você simplesmente está longe de mim, longe dessa minha dependência, e eu sei que você não está nem aí pra mim. Você nem lembra que eu existo. O meu cérebro poderia ter dito no mínimo ‘não se apaixone, sua idiota, você vai sofrer de novo’ mas ele preferiu ficar em silencio e deixar o coração sofrer mais uma vez. Tá, eu sei que eu não iria ter ouvido-o, mas não custava tentar né. Podia ter tido esperança. Mas esperança tive eu, de achar que as coisas não iam dar errado, de que tudo continuaria sendo mil maravilhas como foi desde o início. Tola, inocente, apaixonada. Como eu posso ter repetido o erro? Isso já aconteceu antes, mas como eu deixei acontecer de novo? Será que eu nunca vou aprender? Eu acho que não. Por favor coração, eu sei que ele era quase perfeito, mas pare de sofrer, não me deixe assim nesse estado. Ele não merece nos ver assim, é o que os outros dizem, não é? Então, melhore, pare de sofrer. Você não consegue? Eu sei bem como é. Mas estamos juntos nessa, você dá uma de cego, se apaixona, e eu sofro. Nessa ordem. Mas tudo vai dar certo coração, porém, por favor, me prometa que não vai mais fazer isso comigo; pelo menos por um bom tempo. Deixe as feridas se curarem antes. Mas se preferir, você pode não fazer isso nunca mais. Eu ficaria feliz.

sociedade insuportável.

Eu estou cansada de segredos, falsidade, grupinhos. Coisas idiotas. Eu estou cansada de pessoas estúpidas, que acham que tem o direito de falar mal dos outros. Não tem como aguentar mais esse clima infernal. Pessoas infernizam minha vida através do anonimato. Com que direito elas acham que podem se meter assim? Eu to cansada de tudo isso, esgotada, sem paciência, sem cabeça. Que raiva do mundo, que vontade de mandar todo mundo pra longe e ir dormir. Sumir do mapa e não aparecer mais. Ficar isolada de tudo e de todos.
E esse perfume na minha roupa me lembra momentos bons, e automaticamente me lembram mentiras, choros, noites em claro. Idiota, inocente, infeliz. Não da vontade de fazer nada nem ouvir ninguém. Morrer. Alguns já perceberam que eu não estou bem, e sinceramente, eu não faço questão de esconder. Não tenho força pra isso. Raiva é tudo o que sinto no momento, só o que eu sinto. Dane-se. Ninguém se importa com isso mesmo. Pessoas egoístas que só se importam com a vida alheia na hora de fazer intriga. Essa é a realidade.

passado virando presente.

Pra que aparecer do nada desse jeito? Pra que ligar? Fazer as lembranças voltarem a tona? Isso é crueldade da sua parte. Agora a esperança permanece presente em mim. E eu olho de minuto em minuto o celular pra ver se não tem algum vestígio teu. Você não tem ideia de como eu fiquei quando vi seu nome na nova chamada. Meu deus, o coração deu um pulo. Pra que torturar um pobre coração? Criar ilusões que já tinham ficado no passado. Com isso tudo, você só me fez sentir algo que eu jurava ter esquecido. Pra que repetir todo aquele ato, e todo o sofrimento? Já não bastou me deixar mal uma vez? Idiota, e eu ainda fui tola de achar que tudo poderia dar certo dessa vez. Sinceramente, eu achei que as promessas se cumpririam dessa vez, mas eu vi que não. Foram promessas feitas sem pensar, jogadas ao vento. E o sonho voltou a ser pesadelo, as lágrimas se tornaram presentes, e a tristeza voltou a me acompanhar. Não adianta, eu não nasci pra isso. Me dói ver que você está bem, sem se importar. Não é egoísmo da minha parte, sério. Mas sei lá, eu queria estar bem como você. É triste. Quem mandou ter um coração? Agora eu que arque com as consequências.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

...

Eu tentei, mas não deu. Percebi que não adianta correr atrás de quem não dá valor. Essa é a realidade. Vai ser sempre assim, e não adianta tentar mudar. Tenho que me acostumar com tudo isso, não é fácil. Eu ainda penso em você, em nós. E não vai ser de hoje pra amanhã que eu vou deixar de imaginar diálogos que nunca acontecerão. Eu me pego desejando você aqui comigo, e tento por na cabeça que eu não deveria mais pensar nisso. As horas iguais não me ajudam muito a esquecer, mas eu sei que você não está pensando em mim. Seria bom demais se estivesse. Não foi minha escolha desistir, foi a unica opção. Eu vou me acostumar a ouvir uma música e não lembrar de você, eu preciso conseguir. Dói ver que você não está mais do meu lado, e que eu não tenho mais o seu abraço que me proporcionava tanta paz. E eu me pergunto aonde você está. Será que está com alguém que te fará mais feliz que eu? Eu não deveria ficar pensando essas coisas, isso só dificulta tudo; mas é inevitável. É difícil te ver na minha frente e ter que agir como se fôssemos apenas amigos, bons amigo. Mas não dá. Eu não tenho coração de pedra, nem problemas de memória. É difícil pra mim. Machuca. Eu tenho que seguir em frente, mas eu não quero esquecer de você. Foi um momento tão bom na minha vida. Por que tinha que acabar? Por que foi passageiro? Por que tudo sempre dá errado pra mim?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Se não for, o que é então?

Pela, não primeira, mas rara vez, eu não estou escrevendo algo triste, alguma decepção amorosa, algum momento exaustivo ou problema sem solução. Eu estou feliz. De verdade. Eu não estou sendo irônica, como por milagre. O motivo? O sorriso, o olhar, os gestos, o cabelo. Ele em si. Talvez eu caia num abismo no final da história. Eu posso ficar trancada num quarto, chorando por dias, imersa na solidão. Mas sinceramente? Eu não me importo. Eu estou feliz, e isso é bom. Me faz bem. Eu só quero pensar no presente.
Todas as noites, ele aparece nos meus sonhos, e eu o beijo. Amor? Eu não sei, acho que sim. E quando eu o vejo, parece que o mundo para por um instante. Quando os olhos dele se dirigem pra mim, meu Deus, o meu corpo inteiro treme. E quando o sorriso dele se abre? Eu me derreto, e nada mais. Nos braços dele eu sinto uma segurança confortável. Aquele perfume me deixa boba. Agora eu tenho uma certeza: Amor? Só pode ser.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

aconteceu.

E o acidente aconteceu. O que eu mais temia aconteceu. Foi um choque frontal, e fatal. Foi feio. Fez grandes estragos. Feridos, mortes. Corações despedaçados, sentimentos mortos. O barulho ensurdecedor do silêncio. E tudo foi causado por corações sem freios em uma relação chuvosa. E agora? Boa pergunta. O som da ambulância se destaca ao longe, mas é tarde demais. Não tem mais o que ser feito. O último suspiro de vida se ecoa pelo nada, se misturando com a neblina que se forma. E o líquido escorre pelo chão. As lágrimas brotam e escorrem sem controle. Param. Assim. Do nada. E agora? Tudo se desmaterializa em questão de segundos, e volta pro mesmo pesadelo. Eles continuam lá, no chão. Um em cada lado. Lado do que? Do nada, do tudo, da decepção. Eu já disse, é tarde. Nenhuma palavra é capaz de mudar algo agora. Nenhuma. Isso já aconteceu antes, não? Não com essa intensidade, não com essas consequências. Não com esse final. Polícia, ambulância, névoa, estrada, escuridão, lágrimas. Tudo some. Minto; as lágrimas continuam. Elas se duplicam, triplicam até. E lá está ela, um dos personagens principais. A mais ferida, na cama, rodeada de tristeza. Lágrimas, elas estão lá também. Elas sempre a acompanha. E ele? O outro personagem principal. Ah, ele está em alguma parte da casa, sentado, encolhido, com mais lágrimas, mas essas cristalizadas no rosto. É, pelo que vejo as lágrimas acompanham os dois. Fazendo papel de consolo, tentando diminuir a dor. Mas mudando de assunto: e agora?

sábado, 9 de abril de 2011

mais uma decepção.

Você não percebe o quanto eu me dediquei por você? O quanto eu deixei pra trás, as coisas que eu ignorei pra tentar te falar isso? Você sabe quanto tempo eu ensaiei essas palavras pra chegar e te falar? Você tem noção? Eu garanto que não. Você nem chega perto de imaginar o quanto me dói ler o que você respondeu, ver que você não está nem aí pra todos os sentimentos que eu te entreguei naquela única frase. Me machuca ver que você acredita mais no que te dizem, do que em mim mesma. Também, que idiota eu, achando realmente que você se doaria a situação. Esquecendo que a sua mente pequena é manipulada por palavras falsas vindo de gente que não me conhece. É muito doloroso ver isso, e ter que seguir em frente, deixando tudo que eu fiz, pensei, senti. É complicado ter que falar, olhar, imaginar, ouvir coisas e segurar as lágrimas pra que não escorram num ato mais rápido do que se pode imaginar. A decepção é grande, e é difícil imaginar a cara com que você deve ter ficado quando me disse tudo aquilo. A calma que transpareceu as palavras. E eu? Garanto que você não pensou em como eu ficaria. Garanto que nem imagina a vontade de chorar que eu estou, lembrando de tudo aquilo; Tendo que me segurar pra não me mostrar fraca diante de um idiota. Você não percebeu que desperdiçou meses de conversas, sentimentos, sonhos. Você não vê que acabou com o 'nós', com os planos, com os sonhos. Uma coisa que os dois queriam, mas que foi interferido por fofocas idiotas de gente que não tem mais o que fazer a não ser se meter em nossas vidas. Acorda, você estragou tudo, e agora eu estou no fundo do poço. POR SUA CAUSA. Você não vê? Nós estamos sozinhos, não adianta tentar se fazer de forte, nós estamos iguais. Ou eu esteja pior, o que é mais certo. Como eu vou olhar pra sua cara? Eu não consigo fazer de conta que nada aconteceu. Não dá. Eu vou rezar todas as noites pra não te ver mais, até essa dor passar. Até a ferida se curar. Até eu esquecer.

terça-feira, 5 de abril de 2011

incerteza certa.

E as dúvidas começam a rodear a certeza que se formava em minha mente. A ilusão começa a se tornar a resposta mais exata pro momento. E a tristeza está a um passo de me alcançar. Talvez eu esteja errada, ou talvez não. O caminho some diante dos meus olhos, e a escuridão se torna presente ao redor de mim, acabando com a minha visão. Automaticamente, eu me isolo deste mundo, e passo para outro. Onde tudo é confuso, obscuro. Talvez sejam meus pensamentos. Se parecem bastante.
E o meu corpo inteiro gela, os batimentos diminuem, a atenção some. E os outros, do meu ponto de visão, não passam de borroes e de um mundo paralisado.
E nada mais se passa pela minha cabeça, além de você. Além das suas palavras, dos seu gestos, do seu sorriso encantador, do seu olhar marcante que permanece em minha mente frequentemente. Mas a certeza não se firma, e continua a me perturbar. Será que algum dia dará certo 'eu e você'? Eu já esperei tanto, de outras pessoas, que o medo de acreditar que dará certo é o primeiro sentimento que me toca quando eu te vejo. E se tudo não passar de uma ilusão, como as outras tantas que eu já vivi?
Eu queria tanto que você fizesse parte do meu presente, de coração. Mas eu não posso obrigar o tempo a andar mais depressa e me revelar coisas que talvez estejam guardadas para um futuro próximo. Mas enquanto esse momento não chega, eu fico feliz só de lembrar dos momentos que eu passei ao teu lado e das conversas que tivemos. Mas por favor, não me machuque.

sábado, 26 de março de 2011

Lembra daquele jardim? As rosas morreram, só restaram os espinhos. Nada está como era no inicio. Acabou, morreu. A alegria foi embora, sobraram a saudade, a tristeza, a ilusão, os sonhos despedaçados. E o coração partido. Tanto tempo, cuidado, dedicação, jogados fora. Todos os desafios enfrentados, pra desistir logo agora, a um passo da linha de chegada. Não me venha com essa de destino. Eu não acredito mais nisso. Agora, não tem mais o que ser feito, apenas destruir por completo os galhos secos, acabar com as lembranças de um tempo bom. Seguir em frente, criar um novo jardim, com outras variedades de plantas. Esquecer o passado. Segurar as lágrimas, colocar um sorriso no rosto e seguir. Não cometer o mesmo erro, se isso for possível. Levar as borboletas contigo, se prender a elas, SÓ A ELAS, não ao canteiro. E ser feliz.

terça-feira, 22 de março de 2011

Virou rotina.

Eu tenho o dom, só pode. O dom de fazer sempre a escolha errada. Escolher sempre o guri errado. Sofrer sempre no final. Isso já virou rotina. É muita falta de sorte pra uma pessoa só. Dessa vez eu acreditava que daria certo nós dois. Que eu teria dias felizes ao teu lado. Eu quebrei a cara. Eu me decepcionei. E isso sempre acontece. Eu não aguento mais viver num mundo onde eu luto, luto, luto, e quebro a cara no final. Então pra que lutar tanto?
Porque isso tem que acontecer sempre comigo? Malditos sentimentos. O problema é que eu gosto de você. Gosto mesmo. Mas do que adianta eu gostar? Se tudo da errado mesmo... Eu só queria gostar de alguém, e ser correspondida. Só queria um amor verdadeiro, sem mentiras, sem ilusões, sem tragédias no final;
E agora? O que eu faço com a ''nossa'' música? Ela continua aqui, tocando. Ao contrário do nosso amor. Ela não se apagou, ela não sumiu. Ela me trás lembranças, ela me lembra você, e a nossa história. Isso me deixa feliz por alguns segundos, me mata de tristeza no resto do tempo. Tudo aquilo que eu te falei, você simplesmente vai jogar fora? Todos os sentimentos que eu entreguei pra ti...
A vontade de falar contigo no msn é grande, mas eu não quero falar contigo, e sofrer mais. O seu status como disponível, e você não vem falar comigo. Isso me corroe por dentro. Mas eu vou ter que aprender a conviver com isso, até que alguém me tire dessa tristeza mortal.

quinta-feira, 3 de março de 2011

é assim, sempre será.

Você some do nada, não dá sinal, esquece que eu existo. Não entra no msn, não responde as minhas mensagens. Simplesmente some. E depois de semanas, quem sabe até meses, reaparece. E meche com os meus sentimentos denovo. Tudo denovo. Justo agora, que um outro alguém havia aparecido para supostamente preencher o vazio que você havia deixado. Por que fazer isso comigo? Seria mais fácil se você não se fosse mais, ou então, se fosse para sempre. Você sabe, que tem o poder sobre mim, que eu não controlo meus sentimentos por ti. Eu te amo, mesmo os outros falando que você não é bom pra mim. E daí? Eu não mando no meu coração. Eu peço todos os dias pra te ter aqui comigo, mesmo que isso me faça sofrer quando você se vai. Você volta, diz que sente saudades, que pensa em mim a toda hora, e eu acredito. Meu coração se nega a se quer pensar que é mentira. Sentimento, você não sabe o que se passa aqui por dentro (8)' Nem você, nem ninguém sabe a alegria que eu fico, quando recebo uma mensagem sua, a euforia que eu fico esperando o retorno de uma resposta no msn. As inumeras vezes que eu me pego pensando em ti. E o sorriso bobo que eu ponho na cara durante isso. Se isso não é amor, me respondam com sinceridade, o que é então? Por mais difícil que seje, por mais que eu sofra o dobro do que já sofri até hoje, eu não vou te esquecer até esse amor passar. E eu sei que vai demorar. Mesmo eu não estanto contigo, você não vai sair dos meus sonhos. Eu não quero, eu não posso, eu não deixo

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Talvez eu seja estranha. Eu fiquei pensando, quando não tinha o que fazer, e cheguei a conclusão: minha mãe não é minha melhor amiga; meu pai não é meu heroi; não tenho dezenas de amigos; e entre os poucos que eu tenho, pouquíssimos são verdadeiros; não sou a mais popular da escola. se duvidar metade dela nem sabe que eu existo; não odeio funk nem restart; não faço nem a metade do que eu gostaria de fazer; me preocupo com o que os outros falam de mim; odeio chegar num lugar onde eu não conheço ninguém sozinha; amo livros; não odeio matemática, aliás, é a minha matéria favorita; vivo (quase) perfeitamente sem celular, mas não vivo sem internet; amo chuva; odeio terra; prefiro a lua ao sol; escuto justin bieber (e acho ele lindinho); não gostaria que a escola pegasse fogo (só as vezes); odeio futebol; ainda acredito que eu vá encontrar alguém que me ame de VERDADE, mesmo dizendo que não acredito mais no amor; mesmo sabendo que eu vou sofrer, eu ainda acredito demais nas pessoas; e me entrego demais também; amo ler; não vivo sem as palavras; não vivo sem música; não vivo sem ar.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Questionamento.

Ontem á noite eu estava vendo a mini série Aline, na globo, e estava falando de ''cara-metades''. Aí eu fui dormir, e fiquei me perguntando: 'será que todos tem sua cara-metade? sua outra metade da laranja?' No episódio dizia que sim, que mais cedo ou mais tarde todo mundo ia encontrar ''o'' alguém. Mas eu não tenho muita certeza disso. Dizem que ''toda panela tem uma tampa'', mas o que fazer quando se nasce pra ser uma frigideira? É engraçado, eu mesma ri quando escrevi, mas é a realidade de certa forma. Eu pessoalmente acho que sou frigideira.
Eles falam de amor como sendo uma coisa fácil, simples. Mas não é. Todos na mini série encontraram a 'alma gêmea' em menos de um dia. Quando, me diga, quando que isso iria acontecer na vida real? Eu respondo: NUNCA. E isso ilude a cabeça das pessoas.
Eu discordo disso tudo agora, mas quem sou eu, uma garota de apenas 14 anos, querendo julgar o amor. Eu tenho muita coisa ainda pra viver, talvez um dia eu encontre a minha cara-metade, não é? Talvez eu entenda um pouco mais do amor. Do porque ele machuca tanto, e do porque é tão confuso. Do porque quando eu escrevo um texto sobre ele, milhões de coisas passam pela minha cabeça, e meu coração despedaçado desanima profundamente.
Mas será que todos tem uma cara-metade? Reflita.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Eu sinto que cada dia a gente se afasta mais, eu vejo que as despedidas já não são as mesmas, as conversas não são iguais. Eu sinto você indo embora, me esquecendo. Isso me machuca. Eu me vejo mais perto da decepção, da tristeza, do fundo do poço. Porque isso? Justo agora, que eu tava gostando de você? Eu vejo você diferente comigo, e não é coisa da minha cabeça. Eu não tenho como ignorar que você apareceu na minha vida, não tem como. Eu queria você aqui do meu lado, junto comigo. Eu nunca esperei que isso fosse acontecer. Eu devo ser uma idiota mesmo, me apeguei antes de tudo se ajeitar. Eu ainda não consigo acreditar nisso. Na verdade, eu não quero acreditar. Você me falava coisas tão lindas, que me faziam crer que era tão verdadeiro, e agora isso? Como eu pude ser tão estúpida e me jogar de cabeça nessa ilusão? Será que eu já não sofri o suficiente? Coração estúpido. E quando eu digo que não quero mais amar, NUNCA MAIS, as pessoas me chamam de fria, sem coração, louca. Talvez eu seja sem coração mesmo. Mas culpe todos aqueles que já o quebraram em milhões de pedaços.

por favor.

Eu tenho medo que você canse de mim. Que você canse de me esperar. Eu sei que é difícil, eu sei que é complicado, mas por favor, não desista de mim. É difícil de eu poder sair, eu sei, mas tenha paciência. Eu te amo, e eu não me imagino sem você todo dia no MSN dizendo que seu coração é meu. Não suma, não me esqueça, não desista do meu sentimento. Não deixe tudo que ainda pode acontecer entre nós passar assim. Eu sei que deve ser complicado pra você, sair e ver várias garotas, e saber que você não tem uma do seu lado. Eu te entendo plenamente. Mas não vá, não me troque. Eu sei que não é nada simples, mas eu só te peço que aguente. Que fique do meu lado, pois eu estou disposta a enfrentar isso. Eu só te peço um coisa, não desista de mim.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

louca.

Eu não sei bem ao certo o que eu sinto por ti, só sei que é algo mais que amizade, e menos que amor. Eu me preocupo contigo, sinto falta de quando não converso contigo, me agonio quando tu não entra no msn. Todas aquelas mensagens lindas, aquelas coisas apaixonantes que tu me mandou. Eu guardo cada uma, e as releio de hora em hora. Isso me dá meio o que entender, mas a gente nunca toca no assunto, e eu também não toco até por um pouco de medo da resposta. E a gente vai levando, e eu fico me perguntando se você não está com outra, pois a gente não tem nada, então tu não estaria 'errado' se tivesse.
Aí eu fico me roendo por dentro, e essa pergunta não para de piscar na minha mente. E eu me sinto insegura, com medo de quebrar a cara de novo, confusa. E pode parecer besteira, mas eu choro por isso, é difícil ver os dias passando, aquilo dentro de mim crescendo e eu não poder te chamar de 'meu'. Eu me irrito comigo mesma as vezes, por causa disso, e ajo diferente contigo. Depois eu me sinto culpada e sem reação. Eu me lembro de quando tu me disse ''diz pra tua mãe que tu ta apaixonada'', eu acho que agora eu posso realmente falar isso pra ela. E eu respondi ''se eu estiver, a culpa é toda tua''. Eu penso tanto em ti, eu penso direto naquela mensagem 'depois do verão a gente vai namorar, eu juro s2' e eu me pergunto se tu não falou por precipitação. Mas eu gosto de acreditar que não.
E eu imagino se tu lesse isso. Tudo isso. Tu saberia tudo que eu sinto de mais profundo e não tenho coragem pra falar. Tu saberia os meus medos, os meus sonhos, os meus amores, as minhas vontades. Saberia da ansiedade que eu fico, esperando uma mensagem sua, uma ligação, um sinal de vida que mostre que você lembra que eu existo, e que sente minha falta. Quantas noites eu não dormi, esperando isso. A inquietação que se passava dentro de mim. E a música que tu me mandou que toca pela 20ª vez. E que quando eu entro no msn, é você o primeiro que eu procuro. Que todo dia eu vou no seu perfil do orkut, ver se meus depoimentos continuam lá. As conversas no msn e as mensagens que eu não paro de ler. A animação que eu fico quando falo contigo, e a vontade de te ter aqui. As horas que eu fico imaginando como seria nós dois juntos. Os acontecimentos e diálogos que se passam dentro da minha cabeça. Isso me faz bem.
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E eu só posso estar ficando louca. Louca de amor.

sábado, 22 de janeiro de 2011

espontâneo.

As vezes eu ignoro meus sentimentos, não por opção, mas sim por necessidade. As vezes é difícil aguentar tudo que acontece. É ruim sentir e querer por pra fora, demonstrar, mas não conseguir. Pior é mostrar e não ser correspondido. As palavras rodeiam a mente horas após horas. E as palavras que me faltam ou que me sobram, variam de acordo com o dia, com o tempo, com o humor, com o pensamento. E aquele 'eu te amo' que eu tanto quero falar, mas não sei como fazer? E aquele 'eu te odeio' que explode pela minha garganta, sem controle? Porque você não acompanha meus pensamentos? Meus sentimentos? Quando eu mais preciso de você aqui, você simplesmente não está 'disponível'. E depois você não sabe o porque que os meus sentimentos variam tanto. Ninguém sabe porque eu começo escrevendo sobre uma coisa, e termino o texto com um assunto completamente diferente. Os meus pensamentos não param, e mudam a cada segundo. E isso não é algo controlável da minha parte. E outro texto que eu termino sem ter nexo.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Eu deveria virar piscicóloga. Todos me pedem ajuda, desabafam comigo. E o melhor, é que eu consigo ajudar, consigo resolver os problemas. Menos os meus. Eu dou tantos conselhos, mas não consigo seguir nenhum. Não consigo resolver nada que se refira a minha própria vida. Eu começo a guardar tudo dentro de mim, mas chega uma hora que eu nao aguento mais, e explodo. Ai vem comentários do tipo: 'nossa, que mal humor!' Garanto que se fosse com eles, se eles passassem pelo que eu passo, entenderiam-me. Eu acumulo sentimentos de meses, espectativas, desabafos, problemas, ilusões, choros, pensamentos. E uma hora, eu não consigo mais segurar. Ai eu me tranco no quarto chorando, ou começo a tocar as patas em todo mundo, e dizem que eu que estou de frescura, ou não tenho nada pra fazer. É incrível, é sempre assim. Ninguém me entende, e esse é mais um problema na minha vida. E a cada dia, alguém me pede ajuda, e eu tento ajudar. Enquanto mais um problema vai pra dentro de mim, sem solução. Eu sinto coisas que não tem explicação. Sentimentos nao correspondidos. Tanta coisa passa pela minha cabeça. Tantas músicas. E eu fico sempre na mesma, no mesmo quarto, no mesmo estado. Enquanto a vida vai passando diante dos meus olhos. Enquanto a vontade de viver vai desaparecendo...