quarta-feira, 11 de maio de 2011

Se não for, o que é então?

Pela, não primeira, mas rara vez, eu não estou escrevendo algo triste, alguma decepção amorosa, algum momento exaustivo ou problema sem solução. Eu estou feliz. De verdade. Eu não estou sendo irônica, como por milagre. O motivo? O sorriso, o olhar, os gestos, o cabelo. Ele em si. Talvez eu caia num abismo no final da história. Eu posso ficar trancada num quarto, chorando por dias, imersa na solidão. Mas sinceramente? Eu não me importo. Eu estou feliz, e isso é bom. Me faz bem. Eu só quero pensar no presente.
Todas as noites, ele aparece nos meus sonhos, e eu o beijo. Amor? Eu não sei, acho que sim. E quando eu o vejo, parece que o mundo para por um instante. Quando os olhos dele se dirigem pra mim, meu Deus, o meu corpo inteiro treme. E quando o sorriso dele se abre? Eu me derreto, e nada mais. Nos braços dele eu sinto uma segurança confortável. Aquele perfume me deixa boba. Agora eu tenho uma certeza: Amor? Só pode ser.