sábado, 26 de março de 2011

Lembra daquele jardim? As rosas morreram, só restaram os espinhos. Nada está como era no inicio. Acabou, morreu. A alegria foi embora, sobraram a saudade, a tristeza, a ilusão, os sonhos despedaçados. E o coração partido. Tanto tempo, cuidado, dedicação, jogados fora. Todos os desafios enfrentados, pra desistir logo agora, a um passo da linha de chegada. Não me venha com essa de destino. Eu não acredito mais nisso. Agora, não tem mais o que ser feito, apenas destruir por completo os galhos secos, acabar com as lembranças de um tempo bom. Seguir em frente, criar um novo jardim, com outras variedades de plantas. Esquecer o passado. Segurar as lágrimas, colocar um sorriso no rosto e seguir. Não cometer o mesmo erro, se isso for possível. Levar as borboletas contigo, se prender a elas, SÓ A ELAS, não ao canteiro. E ser feliz.

Um comentário:

  1. Adorei o seu texto; me deu váris opções do que se trata!

    Gostei daqui. Beijos Viviane! :n

    ResponderExcluir