segunda-feira, 12 de abril de 2010

uma onda.

Sento de frente pro mar, lembro do seu perfume, das memorias, recordações. Desenho um coração na areia, escrevo seu nome nele, dou-lhe as costas e começo a caminhar na beira da água. O 'coração' e seu nome, junto com as memorias e recordações, ficam para traz. O sofrimento, as lágrimas, parcialmente também ficam. Parte ainda caminha comigo, dentro do coração verdadeiro. Tento não olhar para trás, para tentar realmente esquecer. Mas não consigo resistir e me viro. Vejo uma onda apagando parcialmente o desenho. Minha alma alivia. Sim, isso é estranho: um desenho, um sofrimento, uma onda, um alívio. Uma lágrima escorre e eu continuo a andar pela beira do mar. Um pensamento me vem a cabeça: 'nada melhor do que uma onda após a outra', eu rio e continuo a chutar a água e olhar o mar.

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