domingo, 24 de julho de 2011

sonhos

Estou num momento meio sei lá. Carência, desespero, tristeza, alegria, dependência, tudo se mistura. E a partir disso os meus sentimentos são formados. Confuso né? Imaginem pra quem sente. Parece que eu caminho quilômetros, mas não saio do lugar. Nos sonhos eu vivo o que a realidade insiste em me negar. As palavras se tornam mudas a partir do momento em que saem da boca das pessoas. E eu continuo no mesmo lugar, lutando contra mim mesma. Quem eu sou contra quem eu deveria ser. Ou o que eu gostaria de ser. Aquele sorriso de antes sumiu. A tristeza prevalece nos olhos de quem vê. A pessoa que eu era morreu. E eu confesso, às vezes sinto saudade de mim mesma. Mas o medo, ah o medo, é o que mais vivencia em mim. Eu não sei, talvez medo das pessoas, medo das palavras, medo dos olhares, dos julgamentos, das mentiras, da insanidade. Medo de sonhar. Sim, disso mesmo que você leu. O medo sufoca os meus sonhos, invade a minha mente e me faz pensar que eu posso ficar presa neles, e não enfrentar a realidade lá fora. Que oferta tentadora. Mas eu vejo, que isso não é o certo. Mas afinal, será que alguém se importa com o certo ou o errado? Será que alguém pensa no que eu devo fazer? A pergunta que eu realmente gostaria de fazer é: será que alguém realmente se importa comigo? Mas voltemos a falar dos meus medos. Não, dos medos não. Dos sonhos. São eles que me fazem sentir o que eu sinto. Todas aquelas ilusões, aqueles diálogos que eu digo e repito conforme a minha vontade. Tudo aquilo me dá vontade de viver. De viver? Não, tudo aquilo me dá vontade de continuar lá, naquele local perfeito, vivendo a minha vida sem erros. Conforme o MEU script. E aí as dúvidas voltam a me perseguir. Eu devo continuar vivendo e esquecer os sonhos? Ou continuar sonhando e esquecer a vida? Perguntas sem respostas.
Mas e aí, vocês querem saber o que tem de tão bom nos meus sonhos? Faremos o seguinte, venham comigo, mas não tenham dúvidas, não façam perguntas, e muito menos tenham medo de viver por um momento a minha realidade inventada.

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